terça-feira, 23 de agosto de 2011
minha honey baby. (:
domingo, 21 de agosto de 2011
talvez.

E eu fico toda noite imaginando se você tivesse aqui.
Se você tivesse aqui a casa estaria cheia. Cheia das minhas gargalhadas, dos seus sorrisos, da nossa cara de idiota que fazemos tão bem. Eu perguntaria se ainda estou com aquele sorriso bobo e você me olharia fundo nos olhos, como eu tanto gosto. Acenderia um cigarro, você o tomaria de mim. As vezes até acho que faz isso pra me ter na sua boca até quando eu estou acendendo outro cigarro... Não sei, talvez eu esteja equivocada, mas você realmente me ama. Talvez como eu realmente te amo. Talvez.
Então olho fotos, as vezes até a que tem você no colo de alguém tão pequenininho que se esconde, mas mesmo assim, tão grande aos meus olhos culpados e ao mesmo tempo, destemidos. Revejo então fotos tão meigas que não são nossas, acendo outro cigarro.
Me critico porque estou virando uma chaminé, mas me perdôo porque é apenas para curar sua ausência. Me equilibro então entre o peso das medidas e me situo.
Quando dou por mim já estou em você - em pensamentos, claro. Sempre muito perto por estar muito longe, talvez.
Queria, na verdade, poder te levar prum lugar sem ninguém falando demais, sem ninguém chamando nem ligando nem procurando nem preocupado. Um lugar no meio do nada, pra gente poder preencher e vê-lo completo. Um lugar tipo meu quarto. Um lugar tipo escadas.
Te trazer prum lugar feito eu. Me levar prum lugar feito você.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Ah, colega! ;x
Conto de Uma Noite de Inverno.
Ansiosa! Ah, como eu estava ansiosa pra que ela chegasse logo na estação, me buscasse e levasse ao bar que estava com todos os amigos dela que são meus também. Então ela chegou, maquiada, com a blusa decotada que me deixa em êxtase e ela sabe. Fomos caminhando, os braços dela na minha cintura, as mãos juntas e eu tremendo, querendo parar tudo e beijá-la, mas não, ainda não, talvez hoje não... Logo na calçada do bar já reparei: como os meninos são lindos e que saudade eu sentia deles! Estavam lá nos esperando voltar, e outros tantos quinhentos amigos dentro do bar. Então entramos e eu vi exatamente quem eu não queria; na verdade, quem eu queria esquecer que participa da vida dela, porque sim, ela tem um Compromisso.
Mas o meu sorriso é maior, é mais forte que a surpresa. E com a surpresa, separei as mãos, engasguei com a vontade que me apertara até agora. Mas a noite continua, e fica quente cada vez mais. Já sem casaco, de camiseta, a única coisa que ainda incomodava era a meia calça.
Fui então ao banheiro, ela foi atrás e logo mais atrás o Compromisso. Deixa eu confessar que sufoca cada abraço que vejo? Deixa eu confessar que não suporto pensar em oscilar quando vejo os beijos que até então eram adiados, mas parece, pela piada interna, que só me faltava para acender o Compromisso que foi celado. Sai do banheiro, já com a meia calça nas mãos, a perna muito mais arejada – podia voltar a dançar na frente do palco, a flertar no balcão. Podia voltar a sufocar algumas cenas. Mas lá ainda estava ela, na fila que a segurava. Na minha volta o Compromisso não estava mais junto. Eu até perguntei onde estaria, mas sem querer saber...
Ela entrou, vi a porta fechar nas minhas costas, e resolvi voltar, esperar a porta abrir – abriu, e ela não saiu. Entrei, pude então segurar sua cintura, pude olhar diretamente nos seus olhos, pude beijá-la! Um beijo desejado, adiado... Deus, como eu precisava beijá-la! Como eu esperei por isso, como minha boca sentia fome da dela, minhas mãos estavam agitadas, querendo sentir por completo a pessoa que estabilizara-se no meu colo. Na verdade, como eu estava feliz.
Foi então que lembrei de que havia um Compromisso dela a espera. Soltei-a então, e com muito esforço tentei acalmar a ânsia:
- Não se preocupe, quem te beijou fui eu; logo, não houve traição aqui.
Virei as costas e estampei um sorriso: o cantor ainda canta e as pessoas ainda estão no bar! A noite é uma criança, não da tempo de parar!
01-07-2011
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Fico pensando desde quando ficou na cara o fato de que eu me deixei de lado.
E toda vez que eu escrevo vou com a intenção de fazer um puta trabalho, contar oq sinto e termino sempre por dizer o quanto me enrolo.
Será que é isso então? Será que o que eu sinto é tão bagunçado quanto o que eu falo? E tão duvidoso?
Porque no meio das minhas loucuras eu não uso mais reticencias, e sim interrogações.
E isso de fazer curvas me lembra suas curvas e eu não sei... Nunca sei.